sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006


Vou quebrando
e juntando
os cacos
pelo caminho

Fragmentos
colados
coloridos
revividos
empoeirados
são o que sou

Cada pedaço de mim
é como navalha afiada
viver é morrer todo o dia
sobreviver aos cortes
ser feliz é amar
o mosaico que me compõe