de um tempo longínquo...dez/2005
quarta-feira, 7 de maio de 2008
imagens
As imagens da TV, assim como os sons, correm frenéticas, indistintas através de mim. Tento sorrir; só percebo as rugas que se ensaiam em minha testa. Essa solidão indizível...essa falta de mim...Lembro teu cabelo...minha vagina se encharca....teus olhos, teus lábios...arrepio! Pronto...aqui estou novamente me afogando na tua solidão. O que era luxúria e brasa enrijece no frio gelado da tua alma só. Meu olhar se perde... a TV berrando bobagens, festival de cores em movimento; fico tonta. Minha mente inquieta busca entender...A casa tá uma bagunça, não se acha nada por aqui... não sei onde coloquei meu juízo... deve estar junto aos meus discos de vinil... Irrecuperável. Olho em torno: o que era meu, já não é mais. Suspiro... Agora a solidão invade, inexorável, o meu ser. Pensei ter sentido o calor da tua presença - ilusão - ficou essa tristeza...Silêncio...Começo a me acalmar; ... se eu ficar quietinha... respirar bem devagar... tudo volta ao normal e eu me acostumo, novamente, a andar só.
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