sábado, 24 de dezembro de 2005

Não sei quando ele se foi,
Quando o carinho
transformou-se em embaraço...

Queria poder perguntar a ele...
Que mais uma vez me diria
que o deixo sem palavras...

E tudo ficaria por isso mesmo...
Apenas o meu coração
é que rasgaria mais um pedaço...
Quando eu o conheci
encontrei um homem amargurado
tentei tocar-lhe o coração...em vão!
respondeu-me um menino indefeso.
tentei amá-lo e, desajeitado,
sem saber como fazê-lo,
recusou o meu amor
um "in"conseqüente adolescente.

ao largo de mim

Já não acredito em mais nada
das tuas verdades,
das tuas mentiras
nem das minhas mortes e amores.

Já nada sei, por puro desânimo
do sofrimento e do alento;
o que me trouxeste à vida
e o que arrancaste de mim.

E tu...como se nada houvesse
ficas aí, sofrendo ou sorrindo
infinito e distante...como se eu
nunca tivesse estado aqui.
Tento lembrar a quanto tempo não nos falamos...
a medida da saudade embaralha os sentidos
só sei que estás cada vez mais longe
e por essa estrada não se tem como voltar.
*
Finjo que o tempo não importa
sonho que estás pensando em mim
Faço de conta que foi tudo um exagero
Que nem te quero tanto assim.