sábado, 24 de dezembro de 2005

ao largo de mim

Já não acredito em mais nada
das tuas verdades,
das tuas mentiras
nem das minhas mortes e amores.

Já nada sei, por puro desânimo
do sofrimento e do alento;
o que me trouxeste à vida
e o que arrancaste de mim.

E tu...como se nada houvesse
ficas aí, sofrendo ou sorrindo
infinito e distante...como se eu
nunca tivesse estado aqui.

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