sábado, 28 de março de 2015

Eu te queria...


Eu te queria assim
Lindo e viril
Ardendo pra mim.

Eu te queria Zen
Poder em equilíbrio
Querendo-me bem

Eu te queria forte
despido de temores,
traumas, passados amores



Eu te queria dono de ti
Mas com olhos só pra mim.






quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Versos


I
Porque eu amo também os defeitos,
segredos escondidos entre os dedos,
e me enterneço quase mortalmente
com palavras que nunca foram ditas.


II
Adoro um colo onde possa me perder
e que me leve a outras tantas viagens
pelo olhar e pelo toque firme e quente
desnudando meu corpo devagar.


III
Nada importa, se ouvires o que sinto
pelo sangue que pulsa em meu ser
vida e morte, fantasia e agonia
quase tudo tende a desaparecer.



IV
Olha o que nós temos!
Faça-me um favor:
de não estragar tudo,
por puro capricho...

domingo, 16 de novembro de 2014


Por que a Saudade???

E nada dá certo
a gente não fecha


Teu beijo... meu beijo...
não são estopim

A gente não arde
mas bem que eu queria


teu beijo, teu beijo,
um bom dia


e talvez todo dia
me olhasses assim...

E mesmo sem pele,
sem filosofia

Teu beijo... teu beijo...
É tudo pra mim.



Sempre em transformação

Se me penso borboleta...
logo me pego dragão.
                                            
Parece que
Não há o que nos aproxime
Pelo tanto que nos separa...

Isso me faz chorar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pura poesia

Disseram-me um dia
que eu era pura poesia...

Eu só não sabia,
então, que não seria
um eterno poema de amor.
E quando chegasse o dia
o verso explodiria
vertendo sangue
desespero, agonia...
E, talvez, melancolia,
pra que eu pudesse testar o tempo
provar a força e a fantasia
e seguir, inquietamente,
tropeçando palavras e rimas
pelos caminhos que eu mesma criei.

Myrian

domingo, 9 de novembro de 2014





Às vezes estar certa dói mais do que estar errada...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Confissão

Dorzinha estranha, essa que dá antes da gente se apaixonar...
Alerta do perigo iminente, inevitável
Uma pontada na boca do estômago
Sorriso idiota nos lábios e o pensamento longe...

Devo confessar que estou perdida...
Acabo de me perder nos lábios daquele moço
Que eu nem sei se me quer...

dos lábios dele em mim, transbordou poesia
E eu quis tanto que ele me amasse...


A dorzinha no estômago... é medo
(de perder sem ter tido)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Colhi uma rosa
Comprei um vestido
Ensaiei um sorriso...
pra parecer feliz
ser teu chamariz...

Fui poeta, guerreira
Amiga, companheira
Pra chamar tua atenção
E ser digna do teu amor,
Então.

E daí?
Paixão é só o que sinto
Quero tirar coragem do baú
E matar o amor, como tu...
Numa garrafão de vinho tinto.


***********************************

Às vezes me dá uma vertigem
uma falta de chão,
embrulha o estômago
pelo que somos nós dois

logo, por sobrevivência
contra toda a decência
finjo um outro sentir,
e tudo volta ao normal.

(2006)



Sem pressa

Eu te amo devagar, sem atropelos
Mesmo sabendo que não é por mim que te moves
Sem que isso me fira mortalmente
Porque, no fundo, sei que me amas como podes
E eu, mais que tudo, amo a liberdade que tens.

sábado, 2 de novembro de 2013

Segura ou perdida... confusa ou não,
vislumbro, às vezes, algum sentido
A tudo provo, vou me transformando
Até que o meu amor olhe pra mim.

Preciso me permitir...
fazer valer, aprender, existir
Me apaixonar mais de mil vezes,
enquanto meu amor não olha pra mim.

E no caminho,
vou deixando uns pedacinhos
mas que já não farão falta - eu sei -,
quando o meu amor olhar pra mim.

domingo, 14 de julho de 2013





De néctar embriagada,
a borboleta amarela
sussurra obcenidades coloridas
    ...



Solidão diz sim
A razão grita que não
Pobre coração.




Tão tarde...


Tu me amas... e agora é tão tarde...
Teu sorriso não me ilumina mais
somente em sonho meu olhar encontra o teu.

Tu me amas... e agora é tão tarde...
calaram-se nossos gemidos
Ao vento, somente lamúrias de solidão.

Tu me amas... e agora é tão tarde...
Apenas nos resta a lembrança
do que forjou em nosso ser
esse inverossímil amor.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sanidade

Pra manter a sanidade
Há que ter muita paciência
Há que cultivar o belo,
E descartar dúvidas.

Pra manter a sanidade,
É aconselhável crer num deus
que explique a morte
e perdoe os pecados.

Pra manter a sanidade,
deve-se viver pros outros,
acreditar em mentiras
esquecer de buscar respostas.

E eu? Que só quero gemidos obscenos
suores amalgamados, passeios noturnos
um pouco da luz teus olhos e o teu colo,
pra chorar minha loucura...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estação

Que é isso que me dá...
Esse desespero de não saber de ti?
Essa sensação de que o tempo parou
E que desci numa estação vazia?

E a cidade, deserta agonia
Só sons como gritos ecoam em mim
Saudade e medo de despertar
Quando não mais me queiras em ti.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lágrimas/Tears

Quando Ele me deixou
achei que ia morrer um pouco...
A gente sempre perde um pedaço,
quando termina...

Aí, pensei...
Para ele...
nem existia nada para terminar.
E foi por isso que eu chorei...


***********************
***********************

 When he left me
I thought I would die a little.
We always lose a piece,
when it ends...

Then, I thought...
For him...
nor was there something to end.
Then that's why I cried...


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012



meu corpo, de te amar cristalizou-se
minha alma por buscar-te se perdeu
a essência, por um mantra evocada
ao teu silêncio, dissipou-se, evanesceu.

Quis gritar-te por socorro, mas a voz
dos pulmões à boca não chegou
e fui morrendo aos poucos, desolada
já sem essência, sem alma, sem nada.

domingo, 8 de julho de 2012

Abraço

Chuva lá fora... E é em mim que chove!
Correm, pleno inverno, gotas de verão
Meu corpo nu, preguiçoso, goza teu abraço de sol!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

..tanta saudade...

Saudade do teu corpo
e do teu cheiro
Saudade da saudade
que sentias de mim

Saudade das conversas
que tínhamos nus
entre suores e beijos
num quarto qualquer.

Saudade da tua voz
obcenidades, loucura
febris fantasias
vividas a dois.

Saudade, saudade
de saber de ti
de saber-te me amando
de ouvir:  Te quero ... e coisas assim...

Vingança

Basta de ser boazinha
Quero ser mesquinha
não sou boa moça
desejo vingança
trair tua confiança

Rasgar teus textos
esquecer teus endereços
cuspir no teu sorriso
desdenhar de tanto siso

E fazer-te pequeno,
sujo, feio, indolente
diante de toda gente

Quero rasgar-te, pisar-te,
quebrar-te os dentes
Pra que me odeies,
maldigas, me digas
uma única palavra que seja
que não esteja carregada
por essa indiferença,
esse desdém
que nutres por mim

domingo, 8 de abril de 2012

Luto

Mesmo sentindo que não vinhas
comprei lasanha pro almoço
pó, coador pra passar o café
a tua manteiga, pão fresquinho
frios e uma garrafa de vinho

Mesmo percebendo que não vinhas
depilei pernas e virilha
banhei-me com óleos
bronzeei-me ao sol
e tentei esboçar um sorriso

Mesmo sabendo que não vinhas
sonhei com a tua chegada
com um abraço apertado
e até me pareceu ouvir
teus lábios dizendo: te amo

Mas o amor jazia morto
já não valia um telefonema
E o tempo foi passando
e as lágrimas brotando
borraram lápis e rímel


Sozinha, morri mais um pouco
O luto levou-me o sorriso...

domingo, 4 de março de 2012

sem nada

meu corpo, de te amar cristalizou-se
minha alma por buscar-te se perdeu
a essência, por um mantra evocada
ao teu silêncio, dissipou-se, evanesceu.

Quis gritar-te por socorro, mas a voz
dos pulmões à boca não chegou
e fui morrendo aos poucos, congelada
já sem essência, sem alma, sem nada.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Oração pagã



Que meu primeiro pensamento já não seja para ti,
que meu coração não mais dispare ao teu nome
que teu sofrimento já não seja a minha dor
porque da tua alegria nunca me foi dado partilhar.

Que eu possa voltar a sorrir sem ser pra ti,
Olhar e conseguir ver ao meu redor
Ouvir o que não seja tua voz e o teu arfar
porque viver na tua ausência dói demais.

Que eu consiga seguir em frente sem tua sombra
Poder ser eu mesma e não depender
viver o sentimento sem sofrer
porque do amor eu quero a rima, não a dor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mar & Blues

Sonhei tua mão na minha
a madrugada fria,
a gaita chorando um blues
e o tempo parado a espreitar

Namorava contigo a lua
cheiro de maresia
no vai e vem das ondas
me banhava em teu olhar

E, lado a lado, na areia,
as pegadas - tuas e minhas -
levando (quase sempre)
a um mesmo lugar...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Te amo!!

Te amo!
Mesmo que nada tenhas
e que nem queiras saber de mim

Amo
mesmo que hoje não sintas
e nem pressintas o quanto te quero feliz

Amo
Mesmo que a lua se oponha
e que o suor na fronha não seja pra mim

Amo
mesmo que não consintas
porque nada vai arrancar-me esse amor carmim!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

nunca esquecer

Quero um raio de sol,
um sorriso em teu rosto,
sentir o calor de ser amada
e a emoção das descobertas!

Quero seguir meu caminho...
nem sempre sozinha...
E muitos amigos pra compartilhar
cada alegria e lágrima que vai chegar!

Quero viver a vida sem nunca esquecer
que já fui criança, sou amada,
ultrapassei barreiras, tive medos, fui feliz!

E jamais esquecer que amei, tomei porre,
fiz besteira, senti raiva, fiquei de bobeira...
e ainda assim, nunca desisti!

terça-feira, 22 de junho de 2010


Without my sunshine


My love is all, I thought ...
I believed it really all resist
but he had other things to do ..
and I needed to keep my love
just for me, alone, be true...

He don't care anymore...
maybe the way is ...
bury this ... 'cause...
I will cry, but, I think
not truly die ...

But tell me...
what do you say
how can I live
without him?
my sunshine got away...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

só resta um adeus

Algo foi-se de dentro de mim
Antes...meu amor era pura alegria
Hoje, amo tristemente, com pressa,
antevendo o fim.


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Como posso pedir-te que não sigas as cores,
o brilho,os sons, os gritos da juventude?
As promessas de eternidade...
diante do tão pouco que posso te dar?


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Forte como eu sou...
Quem disse que sou?
Pego na tua mão
Quero aquele colo
Que não podes me dar...


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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Amor errante

Creio-te meu toda vez que pensas em mim
Creio-te do mundo, ante teu olhar distante
Viajante, não pertences a ninguém ...
Nunca por mais de um instante.

domingo, 10 de janeiro de 2010

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

bipolar

E o amor, minha vida, não se vai...
Fica no peito,deleita e castiga
mostra, sem dó, seu humor bipolar.

sem máscaras

Quando as máscaras se espalharem pelo chão...
Só então meu olhar tocará o teu
E o que era corpo e desejo,
num beijo, será amor.

sábado, 23 de maio de 2009

Queria de ti...

Iríamos, eu e tu, vivenciar uma intensa oficina, amoral, impetuosa, incontrolável... remexer sentimentos até que sangrassem palavras , em um fluxo incontrolável. De ti para mim... de mim para ti. Verso e prosa em um único corpo... visceral... talvez insuportável... insustentável... e por isso mesmo, maravilhoso. Os corpos são apêndices de nossos delírios. Instrumentos mal aproveitados urgindo por experiências sensoriais não racionalizadas... Que posso fazer se cada vivência dói como faca na carne? A não-vivência dói ainda mais. Anestesio-me com fumaças e líquidos, lascívias, tesões. Falta algo... sempre... falta o que completa a criatura. Amor não tem nada a ver com isso... como se já não coubesse num quarto fechado, ou só coubesse ali... Teus olhos já não são teus olhos... tuas palavras não sei de onde vêm... Os sons rondam meus neurônios feito música... e o grito, encarcerado, sobe por paredes do meu ser, sem conseguir se livrar das amarras que eu mesma criei. O real e o não real se fundem... A essência e o nada são o mesmo. Então, que diferença faz se sou boa ou má? Se te odeio ou te amo? Se ergo a lança ou curo a carne? Uma única sinfonia é o resultado dos temores e prazeres que acumulamos pela vida afora... executada uma única vez... mas que ecoa infinitamente através de cânions inexploráveis da existência. Talvez a resposta esteja em perceber cada assovio, cada sussurro, em meio a tanto barulho. Traduzi-los, por palavras, em comunhão, seria alcançar a perfeição... ou a morte.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fim...

O ano passou...
Queria não ter desejado que te importasses...
ao invés de apenas te interessar o que vem de mim
E que tivesses -junto com o desejo- me amado...
um pouco como te amei!

Queria que tivesse ficado algo de bom
não essa sensação de ter jogado fora
meus dias, minhas lágrimas....e esse amor
que, implacável, me consumiu.

Que tivesses visto, sentido
o que realmente foi
não como mera vicissitude
o que dediquei a ti

Mas o ano se foi...ficou solidão!!!

No novo ano, homem
a despeito de todos os presságios,
todos os números e astros
quero poder apagar-te de mim

ah! Se com todo esse teu silêncio
ao menos eu conseguisse dormir...
poderia acreditar não ter amado
acreditar em mais nada...e seguir.

queria que não existisses...parar de sofrer
que não me tivesses feito esperança
dias e noites, na marcha das horas
transformados em espera inútil, pueril.

queria parar de chorar...e de esperar
que um dia visses a mim
não às mentiras que criaste
pra te ver livre de me amar

Que um dia te desses conta
que eu sou a chance de felicidade
a tua intensidade, colo e paixão
vida que vale, sem medo, viver.

Agora, de existir intensamente restou....
necessidade de esquecer
quero te apagar de mim
E morrer, morrer, morrer!!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Vazio

Agora já não é mais dor...só vazio.
E o amor... que já não tem mais para onde ir...
vaga, perdido pela net,
onde um dia te encontrou
e te fez olhar pra mim...

Queria que pudesses me dizer...
o que, de verdade te afastou.
e o que escolheste, afinal,
ao invés do que eu te ofereci.

Como posso ter-me de volta
se um dia me pediste para ser tua mulher,
e eu me entreguei, eternamente para ti???
Como posso devolver-te a ti
se um dia te entregaste, homem, a mim??

Te amo, te amo!
Sinto muito que seja assim...

12/2/2008

domingo, 10 de agosto de 2008

Sem remorso

Lágrima/sangria desatada
ganha vida na palavra
não dita, em breu esculpida.
não dá pra ter no escuro
nem sonhar na luz -ensurdecedora-
daquilo que hoje me dizes!
Quero matar-te como matasses a mim...
aos poucos...e sem remorso!

Engenho Feminino

Engenho Feminino:

Velhas Mentiras

A mão se estende sobre o meu sexo
Chove dentro de mim
Velhas mentiras sobre a cama
Desnudam verdades escondidas
pelo amor que eu senti

queria ter morrido antes
de saber que sonhava sozinha
queria ter morrido antes
de deixar de enxergar nos teus olhos
o que um dia eu vi

lágrimas jorram no silêncio
do soluço desperdiçado
do sentimento desprezado
do não sentir escondido
pela vergonha de não amar...
ou de amar e mentir..."

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sossega, meu bem!

Pode-se morrer de susto,
De medo, de insolação.
Morre-se de fome, sede,
Num acidente de avião.

Morre-se por ideais
Em firme convicção.
Alguns morrem sem saber,
Sem nem prestar atenção.

Mas de amor, aqui nem ali
Nunca soube, nunca vi
ninguém morrer, não.

sábado, 31 de maio de 2008

prioridades

Entre uma verdade e outra...
vivo mentiras...daquelas
que fazem pensar que sou
linda, amada, querida
que há quem se ocupe de mim,
que há quem me queira
pra quem importa o q sinto
que faço diferença
na sua vida também.
Penso que és tu...
Entre uma verdade e outra...
até dá pra ser um pouquinho feliz!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

imagens

As imagens da TV, assim como os sons, correm frenéticas, indistintas através de mim. Tento sorrir; só percebo as rugas que se ensaiam em minha testa. Essa solidão indizível...essa falta de mim...Lembro teu cabelo...minha vagina se encharca....teus olhos, teus lábios...arrepio! Pronto...aqui estou novamente me afogando na tua solidão. O que era luxúria e brasa enrijece no frio gelado da tua alma só. Meu olhar se perde... a TV berrando bobagens, festival de cores em movimento; fico tonta. Minha mente inquieta busca entender...A casa tá uma bagunça, não se acha nada por aqui... não sei onde coloquei meu juízo... deve estar junto aos meus discos de vinil... Irrecuperável. Olho em torno: o que era meu, já não é mais. Suspiro... Agora a solidão invade, inexorável, o meu ser. Pensei ter sentido o calor da tua presença - ilusão - ficou essa tristeza...Silêncio...Começo a me acalmar; ... se eu ficar quietinha... respirar bem devagar... tudo volta ao normal e eu me acostumo, novamente, a andar só.


de um tempo longínquo...dez/2005

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

se...

te faria feliz...
por uma era, talvez
sei que me farias feliz, também
se o tempo parasse,
comigo em teus braços
nada mais teria importância
a vida surpreenderia,
ainda uma vez .

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Lembra...

Quando estiveres só, num daqueles dias sombrios
Em que o sol não penetra as nuvens
e gotas de chuva perfumam a terra
ouve, canta uma música melancólica
Lembra de quando o sol brilhou,
bronzeou minhas pernas, corou meu rosto
só pra te aguçar a libido. E eu sentei no teu colo,
abri minhas pernas e gozei, como quem ama, em ti.
Lembra meus lábios tocando os teus com paixão
E meu olhar penetrando o teu, desvendando-te
e eu, me deixando devorar por tuas vontades.
Lembra nossos corpos suados num abraço
Lembra que tua cama, como teu corpo,
um dia acolheu-me o cansaço
depois do amor que nos arrebatou!
Lembra...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Grito silencioso

Grito! Já não me ouves
Silêncios em choro convertidos
não mais te podem alcançar.
Por um momento - passado -
pensei: se pudessem fazê-lo,
serias tu a me revelar!


Um impulso de cobrir-me
agora, que já não há "nós"...
E eu, de me mover, incapaz
ou de fugir,ou voltar, ou ficar
deito nua, assim, diante de ti,
sem mais saber o que esperar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Resposta


Flecha mortal
Sempre é mal
Amor bandido
Coração doído

Como te quis ?
-Te fazer feliz!
Gostar de mim
Não é assim!!!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Silêncios

Mais alto grito meus silêncios
Não espero que me hão de ouvir
Não! ao passeio de mãos dadas
desnuda a fêmea, não se pode mais vestir
beijo cálido - mentiras, dores
sei que te vislumbro...desgarrado
em lutas nobres, fúteis, memoráveis,
íntimas, obscuras, solitárias, pueris...
Pára um pouco...Dá um tempo...
Olha prá mim!!!...

Fábulas

Parece-me que já não sei mais
do teu gosto, do teu cheiro
do toque das tuas mãos...
O não dito corrompe fábulas
e dos caminhos obscuros
surgem luzes mentirosas.

Teu brilho me soa miragem
já não sinto-te entre meus dedos
entre minhas pernas, meu umbigo
E me embriago de vinho e de ilusão
de um amor perdido no tempo/espaço
que um dia criamos só pra nós...